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sábado, 27 de outubro de 2012

VÊ E NÃO VER

O MONSTRO DA INDIFERENÇA
Se eu morrer, morre comigo um certo
 modo de ver, disse o poeta.

Um poeta é só isso: um certo modo de ver.
 O diabo é que, de tanto ver, 
a gente banaliza o olhar.
Vê, não vendo.

Experimente ver pela primeira 
vez o que você vê todo dia sem ver.
Parece fácil, mas não é.

O que nos é familiar já não
 desperta curiosidade.

O campo visual da nossa 
rotina é como um vazio.

Você sai todo dia, por exemplo,
 pela mesma porta.
Se alguém lhe perguntar o que é que 
você vê no seu caminho, você não sabe.

De tanto ver, você não vê.
Sei de um profissional que passou
 32 anos a fio pelo mesmo porteiro.

Dava-lhe "bom dia" e, às vezes, 
lhe passava um recado 
ou uma correspondência.

Um dia, o porteiro cometeu
a descortesia de falecer.

Como era ele? Sua cara, sua voz, 
como se vestia? Não fazia a mínima idéia. 
Em 32 anos, nunca o viu.
Para ser notado, o porteiro teve que morrer.

Se um dia, no seu lugar estivesse 
uma girafa cumprindo o rito,
pode ser que ninguém desse por sua ausência.

O hábito suja os olhos e
 lhes baixa a voltagem.

Mas, há sempre o que ver:
 gente, coisas, bichos.

E vemos?
Não, não vemos.

Uma criança vê o que um adulto
 não vê, pois tem olhos atentos e
 limpos para o espetáculo do mundo.

O poeta é capaz de ver pela primeira
 vez o que, de tão visto, ninguém vê.

Há pai que nunca viu o próprio filho,
 marido que nunca viu a própria mulher.

Isso exige muito.
Nossos olhos se gastam no dia-a-dia.

É por aí que se instala no coração 
o monstro da indiferença.
Texto de Otto Lara Resende

TUDO QUE APRENDIR


PRESTAR ATENÇÃO EM TODAS AS MARAVILHAS DA VIDA
Tudo que eu realmente preciso saber 
sobre a vida... 
Como ser.... 
Aprendi no jardim da infância.

Não foi na universidade nem na pós-graduação
 que eu encontrei a verdadeira sabedoria, 
e sim no recreio do jardim da infância. 

Compartilhar, brincar dentro das
 regras, não bater nos outros, colocar 
as coisas de volta no lugar, limpar 
a própria sujeira, não pegar o que não é meu, 
pedir desculpas quando machucava alguém,
 lavar as mãos antes de comer
, puxar a descarga do banheiro.

Também descobri que café com
 leite é gostoso, que uma vida equilibrada 
é saudável e que pensar um pouco, 
aprender um pouco, desenhar, pintar, 
dançar, planejar e trabalhar todos os dias, 
nos faz muito bem. 

Tirar uma soneca à tarde, tomar muito
 cuidado com o trânsito, segurar as mãos
 de alguém e ficar juntos, são boas
 formas de enfrentar o mundo.

Prestar atenção em todas as maravilhas
 e lembrar da pequena semente que, um dia, 
plantamos em um copo de plástico. 
As raízes iam para baixo e as folhas
 iam para cima, mas ninguém realmente
 sabia nem porquê. 
Mas nós somos assim!

Peixinhos dourados, ratinhos brancos;
 e até mesmo a pequena semente do 
copo de plástico, tudo morre um dia.
 E nós também.

Tudo que você realmente precisa
 saber esta aí. Faça aos outros aquilo
 que você gostaria que fizessem para você... 

Amor, higiene básica, ecologia 
e política contribuem para 
uma vida saudável.

Penso que tudo seria melhor se todos nós -
 o mundo inteiro - tomássemos café 
com leite todas as tardes e descansássemos
 um pouquinho abraçados a um travesseiro.

E ainda é verdade que, seja qual for a idade,
 - o melhor é darmos as mãos e ficarmos juntos! 
Texto de Robert Fulghum
 - tradução de Ernesto H. Simon

PALAVRAS DE AMOR

O PODER QUE TRANSMITEM AS PALAVRAS
Há palavras de amor, como:
"Seja bem-vindo",
"Estava com saudade",
"Te amo tanto!",
"Que bom que você está aqui"...
com as quais nos exercitamos no cotidiano.

São pequenas palavras de amor,
mas que têm um poder de fazer as pessoas melhores.
E como os jovens e as crianças
estão carentes de palavras de amor!
Os filhos aprendem com os pais a utilizá-las,
com a pessoa que trabalha em suas casas,
por meio das gentilezas.

A palavra tem o poder de fazer
uma pessoa acreditar nela mesma
e a faz recuperar a alegria.
Há também palavras de desamor.
A palavra pode ser um veneno
que traz maldição para a vida das pessoas.

Essa palavra que tem poder
quando utilizada com amor,
também destrói quando é usada com desamor;
pois podemos dizer coisas que destroem as pessoas.
Há palavras de desamor como:
“Você não!”,
“Você não serve para nada!”,
“Não te perdôo!”,
“Eu te odeio!”...

Outro tipo de palavra é a da indiferença,
que não é nem palavra de amor e nem desamor.
Como, por exemplo,
se você trabalhar em um consultório médico
e as pessoas chegarem preocupadas
e você ser indiferente com elas.
Cristão não pode ser indiferente!

Esse é o mal do século,
porque as pessoas estão transformando 
tudo em “Eu”;
“Tudo é para mim!”...
Não existe filho de Deus de segunda categoria;
você é filho de Deus de primeira categoria!
Você não é pequeno nem incapaz,
mesmo que algumas pessoas tenham dito
palavras de desamor para você.

Todos nós somos carentes
e não precisamos de palavras de desamor,
precisamos é de palavras de amor!
Deus nos cerca com palavras de amor.

Por isso, não use palavras de desamor
 e de indiferença.
Permita-se ser um espelho de amor.
Transborde amor, com gestos e palavras!
Mas para isso você precisa sentir
o amor maior, que é o Amor de Deus.
Gabriel Chalita

SUAVIZANDO AS AFLIÇÕES DA VIDA

A DÁDIVA DE VIVER
Por vezes, você caminha pela vida com o olhar 
voltado para o chão, pensamento em desalinho, 
como quem perdeu o contato com sua origem divina.

Olha, mas não vê... 
Escuta, mas não ouve. 
Toca, mas não sente...

Perdido na névoa densa que envolve os
 próprios passos, não percebe que 
o dia o saúda e convida a seguir com alegria, 
com disposição, com olhar voltado para 
o horizonte infinito, que lhe acena com 
o perfume da esperança.

Considere que seu caminhar não é solitário
 e suas dores e angústias não passam 
despercebidas diante dos olhos
 atentos do Criador, que lhe concede 
a dádiva de viver.

Sua vida na terra tem um propósito único, 
um plano de felicidade elaborado 
especialmente para você. Por isso, não deixe 
que as nuvens das ilusões e de revoltas
 infundadas contra as leis da vida,
 tornem seu caminhar denso e lhe toldem
 a visão do que é belo e nobre.

Siga adiante refletindo na oportunidade 
milagrosa que é o seu viver.
Inspire profundamente e medite na alegria
 de estar vivo, coração pulsante, sangue
 correndo pelas veias, e você, vivo, atuante,
 compartilhando deste momento do mundo, 
único, exclusivo. E você faz parte dele.

Sinta quão delicioso é o aroma do amanhecer, 
o cheiro da grama, da terra após a chuva, 
do calor do sol sobre a sua cabeça, ou da 
chuva a rolar sobre sua face.

Sinta o imenso prazer de estar vivo, de respirar. 
Respire forte e intensamente, oxigenando 
as idéias, o corpo, a alma.
Sinta o gosto pela vida. 
Detenha-se a apreciar as pequeninas
 coisas que dão sentido à vida.

Aquela flor miúda que, em meio à urze
sobrevive linda, perfumosa, a brilhar 
como se fosse grande.
Sinta-se vivo ao apreciar o vôo da borboleta 
ou do pássaro à sua frente.

Escute os barulhos da natureza, a água a 
escorrer no riacho, ou simplesmente aprecie
 o céu, com suas nuvens a formar desenhos 
engraçados fazendo e desfazendo-se sobre
 seus olhos. 
Quão maravilhosa é a vida!

Mas, se o céu estiver escuro e você não
 puder olhá-lo, detenha-se no micro universo,
olhe o chão. Quanta vida há no chão...
Minúsculos seres caminhando na terra, 
na grama...
A formiga na sua luta diária pela sobrevivência...
 A aranha, a tecer sua teia caprichosamente, 
e tantas coisas para ver, ouvir, sentir, 
cheirar, para fazer você sentir-se vivo.

Observar a natureza é pequeno exercício diário
 que fará você relaxar, esquecer por instantes
 as provas, ora rudes, ora amenas, 
que a vida nos impõe.
Somos caminhantes da estrada, somando,
 a cada dia, virtudes às nossas vidas ainda
 medíocres, mas que se tornarão 
luminosas e brilhantes.

Aprenda a dar valor à dádiva da vida. 
Isso fará o seu dia se tornar mais leve 
e, em silêncio, sem palavras, sem
 pensamentos de revolta, você terá
 tido um momento de louvor a Deus.

Aprenda a silenciar o íntimo agitado e 
a beneficiar-se das belezas do mundo que
 Deus lhe oferece.
A sabedoria hindu aprecia, na natureza, 
o que Deus desejou para ela: que fosse aliada 
do homem no seu progresso, oferecendo o 
alimento, dando-lhe os meios de 
defender-se das intempéries.

E, sobretudo, sendo o seu colírio diário 
suavizando as aflições da vida.
Autor:(Desconhecido)


A LUA É A FACE

A LUA

A lua é
um mar cego de delírio
carta aos deuses
criados pelos homens
inóspito deserto
imenso oceano
ilha de paz.

A lua é a face amada
que se pode ver
mas nunca tocar.

Por isso
em noites de lua cheia
os velhos espíritos dos marujos
navegam em navios fantasmas
rumo à prata
refletida nas águas
do alto mar
mas sem você
meu doce veleiro
só posso sonhar.
(Manholher)

"Tenho uma enorme adoração pelas
noites de lua cheia, desde criança, lembro-me
 de ficar horas e horas admirando aquela
 luz que faz a noite brilhar mais que
 um dia ensolarado.
 Amei esta Poesia, fiquei encantada
pelo verso "a lua é face amada".
 Por isso quero compartilhar com os meus
amigos!!!!!!!"
PS.Não sei se o texto e o autor é autêntico,
copiei de um site.